domingo, 18 de novembro de 2012

EBD



Miquéias - A Importância da Obediência
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Miqueias 1.1-5; 6.6-8.
Obediência: 
1. Cumprimento da vontade alheia. 2. Submissão. 3. Preito de homenagem. 4. Domínio, autoridade. .
COMENTÁRIO
O ministério profético de Miquéias tem lugar numa época dominada por um enorme contraste, tanto em Israel quanto em Judá, entre os excessivamente ricos e os pobres oprimidos, devido à exploração da classe média de Israel (veja 2.1-5). Os ricos opressores eram apoiados por líderes corruptos políticos e religiosos de Israel. Em razão dessa má liderança, toda a nação tornou-se corrupta e digna de julgamento. Miquéias é levantado por Deus nesse cenário, para proclamar que o Santo e Justo não tolerará mais a maldade de seu povo. Os pecados morais e religiosos da ganância e da idolatria daqueles dias foram o fator desencadeador do ministério profético de Miquéias. Tenham todos uma excelente e abençoada aula!
I. O LIVRO DE MIQUEIAS
1. Contexto histórico.
1.1 Nome. O nome Miqueias, vem de uma palavra hebraica “Mikhah” que significa “Quem é como Yahweh?”. Um nome semelhante a Micael: “Quem é como Elohim?”.
Ele profetizou nos dias de Jotão , Acaz e Ezequias, reis de Israel e de Judá entre 750 e 680 a.C., antes e depois da tomada de Samaria pelos assírios em 721 a.C., tendo sido contemporâneo de Oséias e de Isaías. Não há muitas informações sobre a sua vida pessoal, sabemos que ele era Morastita, ou seja, morador de Moreseti- Gate. O local fica na área em redor de Beit-Jibrim, situada a aproximadamente 32 km ao sudoeste de Jerusalém e a 27 km a oeste de Tecoa, onde vivia Amós..
2. Estrutura e mensagem. O assunto do livro divide-se em três seções: na primeira condena os pecados da Samaria e de Judá, principalmente as injustiças praticadas pelos ricos e poderosos que despojavam injustamente os pobres; a segunda começa com um vaticínio sobre a restauração de Jerusalém, sobre a qual virão as nações estrangeiras e das quais esta se libertará; a terceira corresponde a um processo contra Jerusalém devido às suas idolatrias. Samaria era a capital do reino do norte, seus governantes eram responsáveis direto pela corrupção nacional dominante. Sendo que 200 anos antes apostataram de Deus e adotaram o culto do bezerro e a baal e outros ídolos e práticas idólatras dos cananeus. Deus lhes enviara Elias, Eliseu e Amós pra fazê-los abandonar os ídolos, não aceitaram as mensagens dos profetas, já estavam amadurecidos para o golpe de morte.
SINOPSE DO TÓPICO (I) O livro de Miqueias tem como assunto principal a ira divina sobre os pecados de Samaria e Judá.
II. A OBEDIÊNCIA A DEUS
1. O conceito bíblico de obediência. O verbo hebraico šhema’ (raiz primitiva): “ouvir com inteligência - com implicação de atenção, obediência. Basicamente significa ouvir. O uso mais conhecido deste termo é para introduzir o Shemá, “Ouve, Israel”, seguido pelo conteúdo daquilo que os israelitas devem entender acerca do Senhor, seu Deus, e sobre como devem responder a Ele (Dt 6.4). Miqueias apresenta sua profecia a Judá e Israel, mostrando que Deus é o responsável por julgar a falta de temor do povo para com seu Deus. Ele denuncia os falsos profetas, os líderes desonestos e os sacerdotes ímpios que enganavam o povo e o conduziam ao pecado, ao invés de direcioná-los a uma vida mais próxima de Deus.
Por mais que se pratique de forma correta os rituais que a Lei ordena, esses rituais não podem ser suficientes se o coração do povo mantinha seus pecados. Deus estava irado com Samaria e Jerusalém, pois o povo não o adorava de coração. Isso não significa que Deus abomina rituais. Ele mesmo prescreveu em Levítico a liturgia e as festas religiosas. O que deixou Deus irado foi o povo imaginar que seguindo corretamente os rituais, estariam isentos de uma vida de fé e das obrigações sociais da Lei quanto ao auxílio dos pobres. “Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros? De dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? O fruto do meu ventre, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.7,8). O profeta deixa claro o desejo de Deus para os israelitas, numa referência que serve também para a Igreja do Senhor: a prática da justiça, o amor à bondade e o andar de forma não soberba diante de nossos pares e do próprio Deus.
2. A desobediência das nações. O julgamento do Senhor contra Israel e Judá exemplifica e configura o julgamento divino contra todos os povos que comentem idolatria e crimes sociais.
3. A ira de Deus sobre o pecado (1.3-5). Como Miquéias estava muito interessado na injustiça social, não é de surpreender que a sua profecia fosse dirigida a Samaria e Jerusalém (Mq 1.1,5). Estas cidades eram habitadas pelas classes mais ricas e privilegiadas da sociedade, e havia muitas desumanidades sendo cometidas contra os grupos menos afortunados. Miqueias apresenta sua profecia a Judá e Israel, mostrando que Deus é o responsável por julgar a falta de temor do povo para com seu Deus. Ele denuncia os falsos profetas, os líderes desonestos e os sacerdotes ímpios que enganavam o povo e o conduziam ao pecado, ao invés de direcioná-los a uma vida mais próxima de Deus.

III. O RITUAL RELIGIOSO
1. O rito levítico. O termo hebraico para rito é mê’mar (rito, determinação, mandato), derivado do aramaico e corresponde ao termo mâ’amar (alguma coisa oficialmente dita; um decreto; mandamento). Esta palavra se origina do verbo aramaico comum amar, que significa dizer. Rito é o conjunto de cerimônias e práticas litúrgicas através das quais externamos a fé. A maioria dos grupos protestantes concordam entre si que Cristo deixou à Igreja duas observâncias - ou ritos - ou sacramentos - a serem incorporadas no culto cristão: o batismo nas águas e a Ceia do Senhor.
2. O diálogo de Deus com o povo (6.6). O texto do capítulo 6 apresenta um exemplo clássico da ação judicial profética, onde o Senhor pleiteia os termos da aliança contra o seu povo desobediente. A mensagem inicia com uma cena de julgamento na qual o Senhor é aquele que apresenta a queixa, Miquéias é o seu enviado, os montes são as testemunhas, e Israel é o acusado (6.1,2) Como o representante de Deus, Miquéias deve acionar a causa de Deus contra o povo.
3. Sacrifício humano (6.7). Mediante a progressão retórica dos sacrifícios - bezerros… milhares de carneiros… o meu primogênito - Miquéias expôs o absurdo da dependência de Israel dos ritos e sacrifícios vazios para merecer o favor divino. Tal confiança demonstrava uma profunda falta de compreensão da graça divina, pois a salvação de Israel era gratuita e não por méritos (6.4,5). Além disso, as obrigações da aliança por parte de Israel subentendiam justiça social, e não somente liturgia (6.8).

IV. O GRANDE MANDAMENTO
1. A vontade de Deus. Deus estava realmente procurando uma resposta ética de seu povo da aliança. Os mestres da Lei encontraram 613 preceitos, no Salmo 15 estes estão reduzido a 11, em Isaías 33.15 a 6 mandamentos; Miquéias condensa-os a três: ser honesto em tudo o que fizer; cultivar fidelidade compassiva, e comprometer-se a viver em submissão a Deus.
2. O sumário de toda a lei (6.8b). Benevolência, chesed; Strong 02617: Generosidade, misericórdia, bondade, amor infalível; ternura, fidelidade. Chesed ocorre 250 vezes na Bíblia. Ela pode ser melhor traduzida como “bondade”, embora, fidelidade seja, às vezes, a ideia principal. Na maioria das vezes, nas Escrituras, chesed é usada para a misericórdia de Deus. Em Mateus 9.13 Jesus chama misericórdia de assunto mais importante da lei (Mt 23.23). A bondade é uma característica que Deus espera que o homem possua.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012



 A minha alegria vem do Senhor...






Por isso que sou feliz, o Senhor me ensinou a perdoar...


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

 Nome do Criador, YAOHUH

Para quem esteve presente na 
                Escola Dominical nas últimas lições ficará fácil a interpretação.                                                                 

  TETRAGRAMA     


  MESSIAS  OU  FILHO DE  YAOHUH    " YAOHUSHUA"





                                                                         YAOHUSHUA





                                                                          TETRAGRAMA     





                                                                          MESSIAS... YAOHUSHUA


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

SANTA CEIA




SANTA CEIA ESPECIAL
21 ANOS DE CASAMENTO DESTE CASAL ABENÇOADO



LIDERANÇA


O VINHO


E O PÃO











sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Doutrina de quarta



A cruz de Cristo     Mateus 27.33-56

1. A cruz de Cristo é pré-histórica. Ela estava encrustrada no coração de Deus antes da fundação do mundo:
a) 1 Pe 1:18-20 –
b) Ap 13:8 –
2. O Calvário não foi um acidente, mas um plano divino. Cristo veio para morrer. A morte na cruz sempre esteve em sua agenda: ele profetizou várias vezes que veio para morrer.
Ele é o Cordeiro que tira o pecado (Jo 1:29). 
Ele é como a serpente levantada (Jo 3:14). 
Ele é o pastor que dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11-18).
 Ele é o grão de trigo que cai e morre para produzir muitos frutos (Jo 12:20-25).
3. Cristo foi para a cruz não apenas porque os judeus o entregaram por inveja. Não apenas porque Judas o traiu por dinheiro. Não apenas porque Pilatos o condenou por covardia. Cristo foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor. Cristo foi para a cruz porque ele se entregou a si mesmo por nós.
4. O calvário é o maior drama da história. O calvário é o palco da justiça de Deus: seu consumado repúdio ao pecado e também é o palco do infinito amor de Deus: pois ali ele não poupou o seu próprio Filho para nos salvar. A cruz de Cristo é o nosso êxodo, a nossa libertação.
5. Vejamos as cenas dessa maior drama da história:
I. AS ACUSAÇÕES CONTRA JESUS CRISTO NA CRUZ 
Jesus foi acusado pelo Estado e pela Religião. O povo amotinado e insuflado pediu sua condenação. Chamaram-se testemunhas. Ele foi acusado, julgado, sentenciado e condenado à pena de morte. Mas as acusações eram falsas, as testemunahas foram subornadas e a condenação o mais perverso erro judicial da história.
1. Jesus foi acusado de sedição política – v. 37
Os judeus por inveja o acusaram de sedição política. Colocaram-no contra o Estado, contra Roma, contra César. Questionaram as suas motivações e a sua missão. Acusaram-no de querer um trono, em lugar de abraçar uma cruz.
A acusação contra Cristo é que ele era o “Rei dos judeus”. Essa acusação foi pregada em sua cruz em três idiomas: hebraico, grego e latim. O Hebraico é a língua da religião. O grego é a língua da filosofia e o latim é a língua da lei romana. Tanto a religião, como a filosofia e a lei se uniram para condenar a Jesus, mas ele fez da sua cruz um instrumento para salvar homens do mundo inteiro.
2. Jesus foi acusado de blasfêmia – v. 40b
Os judeus ficaram chocados, escandalizados e perplexos quando Jesus se apresentou como Filho de Deus. Eles rasgaram suas vestes, dizendo: ele blasfema! Agora, escarnecem dele na cruz.
3. Jesus foi acusado de ser um impostor – v. 40a
Eles não tinham olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, nem corações para entender o que Jesus falava. Eles pensavam que Cristo se referia ao templo de Herodes, enquanto Jesus falava do seu corpo, de sua morte e ressurreição (Jo 2:19).
4. Jesus foi acusado de ser Salvador – v. 42
“Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar”. Mas se Jesus salvasse a si mesmo, não poderia nos salvar. Ele morreu para vivermos.
5. Jesus foi acusado de usar indevidamente o nome de Deus – v. 43
Eles pensavam que Jesus era um embusteiro (v. 63), um mentiroso, um lunático que procurava enganar os fracos ao afirmar que confiava em Deus e que Deus lhe queria bem.
II. O DESAMPARO DE JESUS CRISTO NA CRUZ 
1. Jesus foi desamparado pelo povo – v. 39
O mesmo povo que viu seus gloriosos milagres, que o viu levantando os paralíticos, curando os cegos, purificando os leprosos e ressuscitando os mortos, agora zombam de Cristo, agora escarnecem do Filho de Deus.
2. Jesus foi desamparado pelos líderes – v. 41
Aqueles que conheciam a Palavra de Deus, também zombaram de Cristo. Eles escarneceram do Filho de Deus.
3. Jesus foi desamparado pelos ladrões que foram crucificados com ele – v. 44
Os próprios companherios de desdita também se insurgiram contra Cristo. Eles também atiram setas venenosas contra o Filho de Deus.
4. Jesus foi desamparado pelo próprio Pai – v. 46
O universo inteiro se contorceu de dores. O sol escondeu o seu rosto. As trevas inundaram a terra. Cristo se fez pecado por nós. Ele foi feito maldição por nós. Ele desamparado pelo próprio Pai. Deus puniu o nosso pecado nele. Ele bebeu sozinho o cálice da ira de Deus.
III. AS PALAVRAS DE JESUS CRISTO NA CRUZ 
1. Palavras em relação às pessoas às pessoas
a) Palavra de perdão – “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23:34).
b) Palavra de salvação – “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso” (Lc 23:39-43).
c) Palavra de afeição – “Mulher, eis aí o teu filho – Eis aí tua mãe” (Jo 19:25-27).
2. Palavra em relação a Deus
a) Palavra de desemparo – “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27:45-49). Houve trevas sobre toda a terra ao meio dia. Sede, desamparo e agonia são um símbolo do próprio inferno. Foi na cruz que Cristo desceu ao inferno. Foi ali que ele se fez pecado. Foi ali que ele bebeu o cálice da ira de Deus por nós. Foi ali que ele suportou o justo castigo que os nossos pecados merecem. A nova praga do Egito foram três dias de trevas, seguido da última praga, a morte dos primogênitos (Ex 10:22-11:9). As trevas no calvário foram uma proclamação de que o Cordeiro de Deus seria imolado pelos pecados do mundo. Os homens pensaram que Cristo clamava por Elias. Havia não apenas trevas na terra, mas também em suas mentes e corações.
3. Palavras em relação a si mesmo
a) Palavra de agonia – “Tenho sede” (Jo 19:28-29).
b) Palavra de vitória – “Está consumado” (Jo 19:30).
c) Palavra de rendição – “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23:46).
IV. O IMPACTO DA MORTE DE JESUS CRISTO NA CRUZ 
1. O sol escondeu o seu rosto e as trevas encheram a terra – v. 45
A natureza fazia coro e se identifica com o sofrimento do Filho de Deus. Naquele momento ele foi feito pecado por nós. Naquele momento Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.
2. Acabou a hierarquia espiritual – v. 51
Agora judeus e gentios têm livre acesso a Deus por meio de Cristo. Agora não precisamos de um sacerdote, de um mediador para entrarmos no santo dos santos. Agora um novo e vivo caminho foi aberto para o céu, para o trono de Deus.
O véu rasgado simboliza a consumação da obra de Cristo. O caminho para Deus foi aberto. Jesus conclui a obra da salvação na cruz. O véu rasgado significa que Cristo venceu o pecado.
3. Abalou e mudou as estruturas engessadas – v. 51
Quando a lei foi dada no Sinai, houve um terremoto. Agora o terremoto significa que as demandas da lei foram cumpridas na morte de Cristo. O terremoto significa que a maldição da lei foi abolida para sempre por causa da morte de Cristo. A morte de Cristo provocou não apenas um terremoto físico, não apenas um abalo sísmico, mas também a morte de Cristo abalou e mudou todas as estruturas da sociedade. As estruturas políticas, econômicas, sociais, morais e espirituais foram mudadas.
4. Destruiu a dureza das pedras – v. 51
Não apenas as pedras se fenderam, mas os homens pedras têm seus corações também quebrados com a morte de Cristo. Pela morte de Cristo homens como Saulo, Agostinho, Lutero são transformados em homens santos, cheios do Espírito.
5. Destruiu o poder da morte – v. 52
1. Cristo matou a morte com a sua morte. É a morte da morte na morte de Cristo. A morte já não tem a última palavra. Cristo com sua morte tirou o aguilhão da morte. Agora a palavra final não é da sepultura. Cristo entrou nas entranhas da morte e venceu a morte e todo aquele que nele crê não morrerá eternamente. Os túmulos abertos signicam que Cristo venceu a morte.
CONCLUSÃO 
O centurião reconheceu que Cristo de fato é o Filho de Deus (v. 54). O povo saiu do calvário batendo nos peitos e lamentando. A cruz não foi uma derrota. Ela é o nosso triunfo.
Na cruz Jesus venceu o diabo – lá ele expôs o diabo e suas hostes ao desprezo e triunfou sobre eles (Cl 2:14). Lá ele desfez as obras do diabo (1 Jo ).
Na cruz Jesus nos justificou, nos perdoou, nos reconciliou com Deus, e nos deu a sua paz.
A cruz de Cristo é a nossa morte para o pecado. Ela é a nossa mensagem, a nossa glória!