I. IDÉIAS ERRADAS
QUANTO AO DÍZIMO.
1. Não é
legalismo. Moisés, inspirado por
Deus, estabeleceu que o povo, como um todo, deveria entregar aos sacerdotes a
décima parte de tudo que arrecadassem. Com o passar do tempo, o povo passou a
fazê-lo apenas por causa do peso da lei, sem discernir o verdadeiro sentido de
sua ação. Ações meramente legalistas tem pouco ou nenhum valor diante de Deus.
2. Não é um
substituto das virtudes cristãs. Entregar
o dízimo não exime o crente da prática das grandes virtudes da Bíblia. Em Lucas
11. 42, Jesus repreende os fariseus: “Ai de vós, fariseus, que dizimais a
hortelã, e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o juízo e o amor de Deus!
Importa fazer estas coisas e não deixar as outras” A prática do dízimo não
desobriga o crente de produzir o fruto do Espírito e de ser um exemplo para os
que com ele convivem.
3. Não deve se
transformar numa carga insuportável. Deve
ser uma manifestação espontânea e livre; fazê-lo com constrangimentos diminui,
ou anula, o valor do ato em si. Às vezes, a avareza e conceitos errados se
interpõem como um obstáculo para que o crente haja de maneira correta e de todo
coração. O dízimo deve ser entregue com liberalidade e alegria.
4. Não concede
poder de barganha. Hoje em dia,
há pessoas que se sentem tentadas a negociar com Deus, e algumas vezes com a
liderança da igreja, imaginando que o tamanho e assiduidade com que entregam
seu dízimo lhes darão mais prestígio ou quem sabe um cargo de destaque na
igreja. Este tipo de ação é comum em corações que precisam urgentemente
amadurecer e alinhar o valor das coisas em seu devido lugar.
5. Não nos torna merecedores da graça divina. O substantivo “graça” já diz tudo por si mesmo; toda bênção que recebemos é inteiramente por mérito de Deus. Ele é tão bom que nos concede todas as coisas sem que o mereçamos. Nosso dízimo não compra a graça divina: “pela graça sois salvos, por meio da fé” (Ef 2.8,9).
5. Não nos torna merecedores da graça divina. O substantivo “graça” já diz tudo por si mesmo; toda bênção que recebemos é inteiramente por mérito de Deus. Ele é tão bom que nos concede todas as coisas sem que o mereçamos. Nosso dízimo não compra a graça divina: “pela graça sois salvos, por meio da fé” (Ef 2.8,9).
DEFININDO O TERMO
“DÍZIMO”.
A palavra dízimo significa:
décima parte. O judeu, após a colheita, antes de efetuar o pagamento de
qualquer despesa, retirava a décima parte de tudo que produzia e dedicava-a ao
Senhor em gratidão por suas bênçãos. Isto implicava também na consagração da
vida do ofertante e de tudo que possuísse. Mas, o que é o dízimo?
1. É um dever de
todo crente. Não
importando quanto cada um produz, todos os que servem ao Senhor têm, entre
outros compromissos, o de entregar o seu dízimo. Ml 3.10 diz: “Trazei os
dízimos à casa do tesouro”. Ser cristão é ser partícipe de privilégios, mas é
também assumir responsabilidades intransferíveis. Entregar o dízimo é uma
delas.
2. É um ato de
obediência. Trazer a
quantia devida e entregá-la no templo é uma questão de obediência. Ml 3.8 diz:
“Roubará o homem a Deus? Todavia vós dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e
nas ofertas alçadas”. Segundo este texto, o homem se coloca em franca
desobediência quando não traz os dízimos à casa do tesouro.
3. É um ato de fé. Os dízimos não são dados ao pastor da igreja,
mas sim ao Senhor e à sua obra. Para se compreender isso é necessário que se
tenha uma mente transformada. É quase impossível ao não regenerado chegar a
esta compreensão. Mas o crente nascido de novo o faz de coração e por fé.
4. É um ato de
amor com a obra de Deus. Ml 3.10b
diz: “para que haja mantimento em minha casa”. O crente quando entrega seu
dízimo, precisa fazê-lo na certeza de que a sua contribuição é que possibilita
a marcha da Igreja, sustenta seus projetos missionários e a mantém em
crescimento.
5. É um ato de
gratidão. O dízimo, quando
praticado de forma correta, constitui-se em demonstração de nossa gratidão ao
Senhor. Ele nos tem dado tudo, por que não lhe daremos o dízimo que é tão
pouco?
6. O dízimo é
entregue ao Senhor. É necessário
que se saiba que o dízimo é entregue, em última instância, ao Senhor. É uma
consagração que se faz ao Deus Todo-Poderoso.
7. O local da entrega dos dízimos. Os levitas eram os responsáveis pelo seu recebimento (Hb 7.9). O povo poderia trazer parte de sua colheita ou o correspondente em dinheiro. Após a construção do templo em Israel, e principalmente após o cativeiro babilônico, todos os recursos financeiros eram trazidos à Casa do Senhor. É por isto que o texto de Ml 3.10 diz:” Trazei todos os dízimos”. Não é correto ao crente entregar suas contribuições financeiras onde lhe aprouver. Existem alguns que deliberadamente o estão “enviando” para este ou aquele pastor ou missionário, mas o verbo enfatiza a ação de “trazer” e não de “enviar”.
7. O local da entrega dos dízimos. Os levitas eram os responsáveis pelo seu recebimento (Hb 7.9). O povo poderia trazer parte de sua colheita ou o correspondente em dinheiro. Após a construção do templo em Israel, e principalmente após o cativeiro babilônico, todos os recursos financeiros eram trazidos à Casa do Senhor. É por isto que o texto de Ml 3.10 diz:” Trazei todos os dízimos”. Não é correto ao crente entregar suas contribuições financeiras onde lhe aprouver. Existem alguns que deliberadamente o estão “enviando” para este ou aquele pastor ou missionário, mas o verbo enfatiza a ação de “trazer” e não de “enviar”.
8. Sobre que tipo
de renda deve-se dizimar. O dízimo deve
ser separado ao Senhor sobre tudo o que produzirmos. Se tenho uma, duas, três
ou mais fontes de rendas, devo separar o que pertence ao Senhor de todas estas
fontes.
9. Cada um
contribui proporcionalmente aos seus rendimentos. O valor não reside na quantia que entregamos, mas
no ato de ofertar a Deus. Este privilégio não exclui a ninguém. Sobre a viúva
pobre, Jesus respondeu: “Em verdade vos digo que esta pobre viúva depositou
mais do que todos os que depositaram na arca do tesouro”. A razão para esta resposta
é simples: o dízimo é proporcional aos nossos rendimentos. A oferta da viúva
era maior porque em relação aos outros ela nada tinha, mas em seu quase nada,
dera tudo.
PORQUE
SOU DIZIMISTA
Sou dizimista porque o dízimo é santo (Lv
27.30-32);
Sou dizimista porque quero ser participante
das grandes bênçãos (Ml 3.10-12);
Sou dizimista
porque amo a obra de Deus, na face da Terra;
Sou dizimista
porque Deus é o dono do mundo (Sl 24.1);
Sou dizimista
porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Dt 14.22-23);
Sou dizimista
porque mais bem aventurado é dar do que receber (At 20.35);
Sou dizimista
porque Deus ama o que dá com alegria (I Co 9.7);
Sou dizimista
porque tudo vem das mãos de Deus (I Cr 29.17);
Sou dizimista
porque não sou avarento (I Tm 6.10);
Sou dizimista
porque meu tesouro está no céu (Mt 6.19-21);
Sou dizimista
porque obedeço a lei de Deus (At 5.29);
Sou dizimista
porque a benção de Deus é que enriquece (Pv 10.22).
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