Miquéias - A Importância da Obediência
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Miqueias 1.1-5; 6.6-8.
Obediência:
1. Cumprimento da vontade alheia. 2. Submissão. 3. Preito de homenagem. 4. Domínio, autoridade. .
COMENTÁRIO
O ministério profético de Miquéias tem lugar numa época dominada por um enorme contraste, tanto em Israel quanto em Judá, entre os excessivamente ricos e os pobres oprimidos, devido à exploração da classe média de Israel (veja 2.1-5). Os ricos opressores eram apoiados por líderes corruptos políticos e religiosos de Israel. Em razão dessa má liderança, toda a nação tornou-se corrupta e digna de julgamento. Miquéias é levantado por Deus nesse cenário, para proclamar que o Santo e Justo não tolerará mais a maldade de seu povo. Os pecados morais e religiosos da ganância e da idolatria daqueles dias foram o fator desencadeador do ministério profético de Miquéias. Tenham todos uma excelente e abençoada aula!
1. Cumprimento da vontade alheia. 2. Submissão. 3. Preito de homenagem. 4. Domínio, autoridade. .
COMENTÁRIO
O ministério profético de Miquéias tem lugar numa época dominada por um enorme contraste, tanto em Israel quanto em Judá, entre os excessivamente ricos e os pobres oprimidos, devido à exploração da classe média de Israel (veja 2.1-5). Os ricos opressores eram apoiados por líderes corruptos políticos e religiosos de Israel. Em razão dessa má liderança, toda a nação tornou-se corrupta e digna de julgamento. Miquéias é levantado por Deus nesse cenário, para proclamar que o Santo e Justo não tolerará mais a maldade de seu povo. Os pecados morais e religiosos da ganância e da idolatria daqueles dias foram o fator desencadeador do ministério profético de Miquéias. Tenham todos uma excelente e abençoada aula!
I. O LIVRO DE MIQUEIAS
1. Contexto histórico.
1.1 Nome. O nome Miqueias, vem
de uma palavra hebraica “Mikhah” que
significa “Quem é como Yahweh?”. Um nome
semelhante a Micael: “Quem
é como Elohim?”.
Ele profetizou nos dias de Jotão , Acaz e Ezequias,
reis de Israel e de Judá entre 750 e 680 a.C., antes e depois da tomada de
Samaria pelos assírios em 721 a.C., tendo sido contemporâneo de Oséias e de
Isaías. Não há muitas informações sobre a sua vida pessoal, sabemos que ele era
Morastita, ou seja, morador de Moreseti- Gate. O local fica na área em redor de
Beit-Jibrim, situada a aproximadamente 32 km ao sudoeste de Jerusalém e a 27 km
a oeste de Tecoa, onde vivia Amós..
2. Estrutura e mensagem.
O assunto do livro divide-se em três seções: na primeira condena os
pecados da Samaria e de Judá, principalmente as injustiças praticadas pelos
ricos e poderosos que despojavam injustamente os pobres; a segunda
começa com um vaticínio sobre a restauração de Jerusalém, sobre a qual virão as
nações estrangeiras e das quais esta se libertará; a terceira
corresponde a um processo contra Jerusalém devido às suas idolatrias. Samaria
era a capital do reino do norte, seus governantes eram responsáveis direto pela
corrupção nacional dominante. Sendo que 200 anos antes apostataram de Deus e
adotaram o culto do bezerro e a baal e outros ídolos e práticas idólatras dos
cananeus. Deus lhes enviara Elias, Eliseu e Amós pra fazê-los abandonar os
ídolos, não aceitaram as mensagens dos profetas, já estavam amadurecidos para o
golpe de morte.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O livro de Miqueias tem como assunto principal a ira divina sobre os pecados
de Samaria e Judá.
II. A OBEDIÊNCIA A DEUS
1. O conceito bíblico de obediência.
O verbo hebraico šhema’ (raiz primitiva): “ouvir com inteligência - com
implicação de atenção, obediência. Basicamente significa ouvir. O uso mais
conhecido deste termo é para introduzir o Shemá, “Ouve, Israel”, seguido pelo
conteúdo daquilo que os israelitas devem entender acerca do Senhor, seu Deus, e
sobre como devem responder a Ele (Dt 6.4). Miqueias apresenta sua profecia a
Judá e Israel, mostrando que Deus é o responsável por julgar a falta de temor
do povo para com seu Deus. Ele denuncia os falsos profetas, os líderes
desonestos e os sacerdotes ímpios que enganavam o povo e o conduziam ao pecado,
ao invés de direcioná-los a uma vida mais próxima de Deus.
Por mais que se pratique de forma correta os
rituais que a Lei ordena, esses rituais não podem ser suficientes se o coração
do povo mantinha seus pecados. Deus estava irado com Samaria e Jerusalém, pois
o povo não o adorava de coração. Isso não significa que Deus abomina rituais.
Ele mesmo prescreveu em Levítico a liturgia e as festas religiosas. O que
deixou Deus irado foi o povo imaginar que seguindo corretamente os rituais,
estariam isentos de uma vida de fé e das obrigações sociais da Lei quanto ao
auxílio dos pobres. “Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros? De dez mil
ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? O fruto do
meu ventre, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e
que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a
beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.7,8). O profeta deixa
claro o desejo de Deus para os israelitas, numa referência que serve também
para a Igreja do Senhor: a prática da justiça, o amor à bondade e o andar de
forma não soberba diante de nossos pares e do próprio Deus.
2. A desobediência das nações.
O julgamento do Senhor contra Israel e Judá exemplifica e configura o
julgamento divino contra todos os povos que comentem idolatria e crimes
sociais.
3. A ira de Deus sobre o pecado (1.3-5).
Como Miquéias estava muito interessado na injustiça social, não é de
surpreender que a sua profecia fosse dirigida a Samaria e Jerusalém (Mq 1.1,5).
Estas cidades eram habitadas pelas classes mais ricas e privilegiadas da
sociedade, e havia muitas desumanidades sendo cometidas contra os grupos menos
afortunados. Miqueias apresenta sua profecia a Judá e Israel, mostrando que
Deus é o responsável por julgar a falta de temor do povo para com seu Deus. Ele
denuncia os falsos profetas, os líderes desonestos e os sacerdotes ímpios que
enganavam o povo e o conduziam ao pecado, ao invés de direcioná-los a uma vida
mais próxima de Deus.
III. O RITUAL RELIGIOSO
1. O rito levítico.
O termo hebraico para rito é mê’mar (rito, determinação,
mandato), derivado do aramaico e corresponde ao termo mâ’amar
(alguma coisa oficialmente dita; um decreto; mandamento). Esta palavra se
origina do verbo aramaico comum ‘amar, que significa dizer.
Rito é o conjunto de cerimônias e práticas litúrgicas através das quais
externamos a fé. A maioria dos grupos protestantes concordam entre si que
Cristo deixou à Igreja duas observâncias - ou ritos - ou sacramentos - a serem
incorporadas no culto cristão: o batismo nas águas e a Ceia do Senhor.
2. O diálogo de Deus com o povo (6.6).
O texto do capítulo 6 apresenta um exemplo clássico da ação judicial profética,
onde o Senhor pleiteia os termos da aliança contra o seu povo desobediente. A
mensagem inicia com uma cena de julgamento na qual o Senhor é aquele que
apresenta a queixa, Miquéias é o seu enviado, os montes são as testemunhas, e
Israel é o acusado (6.1,2) Como o representante de Deus, Miquéias deve acionar
a causa de Deus contra o povo.
3. Sacrifício humano (6.7).
Mediante a progressão retórica dos sacrifícios - bezerros… milhares de
carneiros… o meu primogênito - Miquéias expôs o absurdo da dependência de
Israel dos ritos e sacrifícios vazios para merecer o favor divino. Tal
confiança demonstrava uma profunda falta de compreensão da graça divina, pois a
salvação de Israel era gratuita e não por méritos (6.4,5). Além disso, as
obrigações da aliança por parte de Israel subentendiam justiça social, e não
somente liturgia (6.8).
IV. O GRANDE MANDAMENTO
1. A vontade de Deus.
Deus estava realmente procurando uma resposta ética de seu povo da aliança. Os
mestres da Lei encontraram 613 preceitos, no Salmo 15 estes estão reduzido a
11, em Isaías 33.15 a 6 mandamentos; Miquéias condensa-os a três: ser honesto
em tudo o que fizer; cultivar fidelidade compassiva, e comprometer-se a viver
em submissão a Deus.
2. O sumário de toda a lei (6.8b).
Benevolência, chesed; Strong 02617: Generosidade, misericórdia,
bondade, amor infalível; ternura, fidelidade. Chesed ocorre 250
vezes na Bíblia. Ela pode ser melhor traduzida como “bondade”, embora,
fidelidade seja, às vezes, a ideia principal. Na maioria das vezes, nas
Escrituras, chesed é usada para a misericórdia de Deus. Em Mateus
9.13 Jesus chama misericórdia de assunto mais importante da lei (Mt 23.23). A
bondade é uma característica que Deus espera que o homem possua.
http://www.apazdosenhor.org.br/
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