sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dizimos




I. IDÉIAS ERRADAS QUANTO AO DÍZIMO.

1. Não é legalismo. Moisés, inspirado por Deus, estabeleceu que o povo, como um todo, deveria entregar aos sacerdotes a décima parte de tudo que arrecadassem. Com o passar do tempo, o povo passou a fazê-lo apenas por causa do peso da lei, sem discernir o verdadeiro sentido de sua ação. Ações meramente legalistas tem pouco ou nenhum valor diante de Deus.
2. Não é um substituto das virtudes cristãs. Entregar o dízimo não exime o crente da prática das grandes virtudes da Bíblia. Em Lucas 11. 42, Jesus repreende os fariseus: “Ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o juízo e o amor de Deus! Importa fazer estas coisas e não deixar as outras” A prática do dízimo não desobriga o crente de produzir o fruto do Espírito e de ser um exemplo para os que com ele convivem.
3. Não deve se transformar numa carga insuportável. Deve ser uma manifestação espontânea e livre; fazê-lo com constrangimentos diminui, ou anula, o valor do ato em si. Às vezes, a avareza e conceitos errados se interpõem como um obstáculo para que o crente haja de maneira correta e de todo coração. O dízimo deve ser entregue com liberalidade e alegria.
4. Não concede poder de barganha. Hoje em dia, há pessoas que se sentem tentadas a negociar com Deus, e algumas vezes com a liderança da igreja, imaginando que o tamanho e assiduidade com que entregam seu dízimo lhes darão mais prestígio ou quem sabe um cargo de destaque na igreja. Este tipo de ação é comum em corações que precisam urgentemente amadurecer e alinhar o valor das coisas em seu devido lugar.
5. Não nos torna merecedores da graça divina. O substantivo “graça” já diz tudo por si mesmo; toda bênção que recebemos é inteiramente por mérito de Deus. Ele é tão bom que nos concede todas as coisas sem que o mereçamos. Nosso dízimo não compra a graça divina: “pela graça sois salvos, por meio da fé” (Ef 2.8,9).

DEFININDO O TERMO “DÍZIMO”.
A palavra dízimo significa: décima parte. O judeu, após a colheita, antes de efetuar o pagamento de qualquer despesa, retirava a décima parte de tudo que produzia e dedicava-a ao Senhor em gratidão por suas bênçãos. Isto implicava também na consagração da vida do ofertante e de tudo que possuísse. Mas, o que é o dízimo?
1. É um dever de todo crente. Não importando quanto cada um produz, todos os que servem ao Senhor têm, entre outros compromissos, o de entregar o seu dízimo. Ml 3.10 diz: “Trazei os dízimos à casa do tesouro”. Ser cristão é ser partícipe de privilégios, mas é também assumir responsabilidades intransferíveis. Entregar o dízimo é uma delas.
2. É um ato de obediência. Trazer a quantia devida e entregá-la no templo é uma questão de obediência. Ml 3.8 diz: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas”. Segundo este texto, o homem se coloca em franca desobediência quando não traz os dízimos à casa do tesouro.
3. É um ato de fé. Os dízimos não são dados ao pastor da igreja, mas sim ao Senhor e à sua obra. Para se compreender isso é necessário que se tenha uma mente transformada. É quase impossível ao não regenerado chegar a esta compreensão. Mas o crente nascido de novo o faz de coração e por fé.
4. É um ato de amor com a obra de Deus. Ml 3.10b diz: “para que haja mantimento em minha casa”. O crente quando entrega seu dízimo, precisa fazê-lo na certeza de que a sua contribuição é que possibilita a marcha da Igreja, sustenta seus projetos missionários e a mantém em crescimento.
5. É um ato de gratidão. O dízimo, quando praticado de forma correta, constitui-se em demonstração de nossa gratidão ao Senhor. Ele nos tem dado tudo, por que não lhe daremos o dízimo que é tão pouco?
6. O dízimo é entregue ao Senhor. É necessário que se saiba que o dízimo é entregue, em última instância, ao Senhor. É uma consagração que se faz ao Deus Todo-Poderoso.
7. O local da entrega dos dízimos. Os levitas eram os responsáveis pelo seu recebimento (Hb 7.9). O povo poderia trazer parte de sua colheita ou o correspondente em dinheiro. Após a construção do templo em Israel, e principalmente após o cativeiro babilônico, todos os recursos financeiros eram trazidos à Casa do Senhor. É por isto que o texto de Ml 3.10 diz:” Trazei todos os dízimos”. Não é correto ao crente entregar suas contribuições financeiras onde lhe aprouver. Existem alguns que deliberadamente o estão “enviando” para este ou aquele pastor ou missionário, mas o verbo enfatiza a ação de “trazer” e não de “enviar”.
8. Sobre que tipo de renda deve-se dizimar. O dízimo deve ser separado ao Senhor sobre tudo o que produzirmos. Se tenho uma, duas, três ou mais fontes de rendas, devo separar o que pertence ao Senhor de todas estas fontes.
9. Cada um contribui proporcionalmente aos seus rendimentos. O valor não reside na quantia que entregamos, mas no ato de ofertar a Deus. Este privilégio não exclui a ninguém. Sobre a viúva pobre, Jesus respondeu: “Em verdade vos digo que esta pobre viúva depositou mais do que todos os que depositaram na arca do tesouro”. A razão para esta resposta é simples: o dízimo é proporcional aos nossos rendimentos. A oferta da viúva era maior porque em relação aos outros ela nada tinha, mas em seu quase nada, dera tudo.

PORQUE SOU DIZIMISTA
 Sou dizimista porque o dízimo é santo (Lv 27.30-32);
 Sou dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Ml 3.10-12);
Sou dizimista porque amo a obra de Deus, na face da Terra;
Sou dizimista porque Deus é o dono do mundo (Sl 24.1);
Sou dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Dt 14.22-23);
Sou dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (At 20.35);
Sou dizimista porque Deus ama o que dá com alegria (I Co 9.7);
Sou dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I Cr 29.17);
Sou dizimista porque não sou avarento (I Tm 6.10);
Sou dizimista porque meu tesouro está no céu (Mt 6.19-21);
Sou dizimista porque obedeço a lei de Deus (At 5.29);
Sou dizimista porque a benção de Deus é que enriquece (Pv 10.22).

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